Raimundo Viejo Viñas

Profesor, autor, traductor, editor, ciudadano activo y mucho más.

Oct

15

Vivenda, memoria e repertorio de acción


Umha idea está a colher força após o : a greve de alugueiros. A idea nom é nova, embora se está a actualizar. Umha genealogia que remonta aos anos trinta. E porém nom temos que ir tam longe no tempo. No ano 1979 as circunstáncias levarom a um dos ciclos de antagonismo máis originais da Transición: a «Loita dos Pisos».

Naqueles dias nos que a Constituiçom do 78 começava a ser desplegada, embora aínda nom havia auto-governo galego, um ciclo de loitas sorprendeu nas ruas pola sua potência disidente. Inicialmente originado nas convocatórias dos partidos políticos (alguns aínda clandestinos outros com apenas meses de legalidade) aginha desbordou aos convocantes. A principal organizaçom do estudantado nacionalista, ERGA, mesmo rejeitara a convocatória de jeito expresso.

Este ciclo de loitas, pola sua originalidade e anovaçom, supuxo umha mutaçom decisiva do que seria a autonomia vindeira dos movimentos sociais na Galiza. Cumprindo coa máxima politológica pola que a diversificaçom dos repertórios de acçom colectiva impactam nos processos de mobilizaçom social, a Loita dos Pisos supuxo umha experiência única pola súa originalidade e radicalidade.

Agora que o movimento semelha estar a colher força bem está que voltemos a mirada aos momentos nos que as prácticas antagonistas fixerom que as rúas conquistaram direitos hoje qüestionados polas políticas neoliberais.

Falo de todo isto na minha coluna semanal da revista Luzes.