Zona psiquedélicamente autónoma

Desde o século XVII até o século XX, o domínio territorial foi cerna da soberania nacional. Os Estados que tinhan umha linaxe temporal por medio da política de linages, passarom a te-la de fronteiras por medio da naçom. Todos os homes, pretendíam, eran libres. E mesmo se nom era certo, o que sí foi ben certo foi que, a partir de aquí, houvo umha loita permanente por adquirir estes dereitos e plasma-los na constituiçom.

Co século XX este dispositivo, que favorecera à vez o progresso do capital seguindo a loita proletária, chegou à sua máxima expansom. Os capitais que medrarom a expensa dos antagonismos comezaron a sua definitiva libertaçom do corpo social. Se até os Trinta Gloriosos aínda dependiam de ele, o certo é que com Thatcher e Reagan inician corenta anos de emancipaçom que agora chegam à sua fim.

Neste artigo intento a análise do que supom mudar o espaço polo tempo. Voltamos hoje a onde deixamos o feudalismo. Nom é por ren que distintos autores falam de um tempo «neo-feudal». Quizás seja a versom do capitalismo. Mais, qual é a nossa? Temos que contentarnos a ver cómo no espaço se opera a linage feudalizante ou podemos pensar outro tipo de agencia?

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